Os imóveis e os juros baixos.
- Flávio Dias
- 28 de out. de 2020
- 1 min de leitura
No ano de 2020, a pandemia da COVID-19 fez os os juros no Brasil atingirem seu menor patamar na história.
Com taxas de juros reduzidas o mercado imobiliário se tornou o destino dos investidores na busca por maior rentabilidade para seu capital. Além de se tornar atrativo para quem procura pela casa própria.
Segundo dados da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias, no mês de julho de 2020 foram comercializadas 13.023 unidades no país, o maior volume mensal desde 2014.
Se comparadas ao mesmo mês de 2019, o volume de julho de 2020 foi 58% superior.

Somente na cidade de São Paulo, o volume de novos lançamentos em setembro de 2020 foi 40,4% maior que setembro de 2019. E a cidade encerrou o mês de setembro com um estoque de 31,8mil unidades de novos apartamentos, volume 19,1% maior que um ano atrás.

Segundo estimativas do Sindicato da Habitação (SECOVI), o volume de vendas do setor em 2020 pode ser semelhante ao do ano anterior, quando o mercado atingiu 44.735 unidades comercializadas.
Além do aumento no número de imóveis disponibilizados pelo setor, o volume de crédito imobiliário aumentou 61,5% em julho de 2020 frente ao mesmo mês de 2019.
Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP), o volume de crédito destinado ao financiamento de imóveis atingiu R$ 10,82 bilhões em julho de 2020.
Seja para investimento, ou mesmo para a compra do imóvel próprio, o setor se desprende do impacto negativo da COVID-19 para a maioria dos setores da economia, e aparece também como importante motor na retomada da economia nacional.
Fonte: Abrainc, Abecip, Correrio Brasiliense, Infomoney, SECOVI e D&R.
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