Juros baixos, liquidez alta, a COVID-19 e a saúde.
- Flávio Dias
- 7 de set. de 2020
- 1 min de leitura
O aumento de liquidez na economia e a queda nos juros, inclusive no longo prazo, no Brasil e no mundo, estimulam as aquisições de empresas.
Com o radar apontando para uma inclinação maior na curva da economia do que a verificada a alguns meses atrás, alguns setores despontam nas aquisições de outras empresas e negócios.
O setor de saúde, por exemplo, muito provocado pela COVID-19 em 2020, vem aumentando sua musculatura e preparando-se para o novo cenário do pós pandemia.
A operadora do saúde Notre Dame Intermédica, com 6,2 milhões de beneficiários no país, já investiu R$ 4,5 bilhões na aquisição de 7 empresas do setor somente no ano de 2020.
A empresa que atualmente é controlada pelo fundo de investimento norte americano Bain Capital, e que em 2018 fez sua oferta pública de ações na bolsa de valores brasileira, pretende com as aquisições, reduzir seus custos de operação gerando crescimento de longo prazo.

Até o mês de agosto de 2020 foram realizadas 298 operações de aquisição, fusão e/ou oferta de ações no país (nos mais diversos setores) movimentando US$ 15,5 bilhões somente em valores divulgados pelas empresas. Os números são da IN Buiness, consultoria especializada em transações de fusões e aquisições pelo país.
Estima-se que esse montante seja 17% superior ao realizado na média dos últimos 5 anos no Brasil.
A desvalorização do Real frente ao dólar, torna o Brasil particularmente interessante à essa aplicação de recursos e aumentam a importância na aprovação das reformas brasileiras - principalmente a tributária.
Fonte: IN Business, Isto é Dinheiro, Notre Dame Intermédica, Valor Econômico.

ความคิดเห็น