Energia Solar no Brasil - nas famílias e as empresas.

A capacidade instalada para a geração de energia solar no Brasil cresceu 63% em 2020.

Em 2019 a capacidade instalada era de 4,6 gigawatts (GW). Em 2020 essa capacidade atingiu 7,5GW!

Esse crescimento deve-se principalmente ao aumento no consumo das "pessoas físicas".

Os sistemas instalados nos telhados das residências, edifícios e pequenos terrenos (a chamada geração distribuída) foram os responsáveis por 2,2GW desse crescimento.

Vale observar que esse incremento equivale a iluminação de 3,7 milhões de domicílios segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

Em 2020, 80% do valor investido nessas instalações (R$ 13 bilhões) veio da geração distribuída.

A classe média brasileira passou a enxergar o benefício real na sua conta luz já que desde 2012, o custo médio de geração de energia solar caiu de R$ 100 para R$ 20 por mega-watt/hora perdendo apenas para a geração eólica.

Para 2021, a ABSOLAR prevê que a geração distribuída, alcance R$ 17,2 bilhões ou o equivalente a 76% dos R$ 22,6 bilhões estimados para todo todo o setor.

Nas indústrias o uso da energia solar também ganha força. O nível de competitividade de um projeto orientado para a indústria é maior que o residencial, no entanto, empresas já trabalham em projetos de usinas solares orientadas ao segmento, como os da paranaense Bonö Fotovoltaico.

A Buriti Armazéns Gerais por exemplo, investiu R$ 1,6 milhão em sua usina de geração de energia solar, alcançando uma economia de R$ 750 mil em suas despesas de energia elétrica em 2020. A empresa prevê para 4 anos o retorno sobre esse investimento.

A paranaense Hicoplast Embalagens de Londrina, investiu em 416 módulos para a geração de energia solar atingindo uma economia de R$ 120 mil em um ano.

Fonte: ABSOLAR, OESP, Buriti Armazéns Gerais e Hicoplast