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A recuperação, o impulso do setor privado, a Marfrig e os 100% de rastreamento.

  • Foto do escritor: Flávio Dias
    Flávio Dias
  • 8 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de ago. de 2020

A economia brasileira mostrava sinais de recuperação no final de 2019, principalmente no setor privado.


A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) no terceiro trimestre de 2019 aumentou em 2%.


O índice, calculado pelo IBGE, mostra a projeção da capacidade de produção do país.



No dois trimestres anteriores o indicativo havia crescido 3,1%.


Em contraposição, o consumo do governo caía 0,7% ao ano - em dados projetados.


O investimento privado estava garantindo a retomada da economia brasileira no final de 2019.


Em março de 2020 o Brasil foi atingido pela pandemia da COVID-19, paralisando praticamente todas as atividades industriais (e de consumo) que não estavam ligadas à segurança médica da população.


No entanto, de forma lenta, mas presente, a paralisação cede espaço para uma pequena projeção de recuperação a partir do mês de junho. É o que mostra o Índice de Confiança da indústria (ICI), calculado pela FGV.


O índice é o indicador-síntese da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, realizada mensalmente pela FGV, que tem por finalidade gerar indicadores que antecipam tendências econômicas do setor.


No período de mai/jun e jun/jul de 2020, o índice cresceu 16,2 e 12,2 pontos respectivamente - totalizando 89,8 pontos.


Ainda segundo dados da pesquisa, o ganho de confiança foi sentido em 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados.


Com o resultado de jun/jul, o índice se aproxima dos níveis de fevereiro de 2020, que foi de 101,4 - período anterior à COVID-19.


O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), também calculado pela FGV, cresceu no comparativo junho-julho.


O índice mostra utilização de 72,3% da capacidade industrial nacional. Em abril e maio a utilização foi de 57,3% e 60,3%, respectivamente.


O índice ainda está distante do ano de 2019, porém mais próximo do número do início de 2020, antes do início da pandemia, que foi de 79,8%.


NA PRÁTICA - A brasileira Marfrig, segunda maior produtora de carne bovina do mundo, apresentou, em julho, seu plano para garantir a rastreabilidade de 100% de toda a cadeia produtiva da empresa, incluindo todos seus fornecedores diretos e indiretos, um projeto de R$ 500 milhões em 10 anos. Segundo a empresa, para cada fornecedor direto há outros 10 indiretos na cadeia de produção.




Desde de 2009, a Marfrig investiu R$ 260 milhões em um sistema de monitoramento de 100% dos fornecedores diretos, apenas na Amazônia.


A confiança da indústria cresceu, sua capacidade ociosa diminuiu e alguns investimentos já estão acontecendo.


Fote: OESP. Isto é Dinheiro, FGV








 
 
 

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